segunda-feira, 3 de março de 2008

A Cidade dos Cães - Reconto

Era uma vez um senhor que gostava de cães e sentia pena porque havia muitos que eram mal tratados.
Uns viviam na rua com muito frio, outros eram fechados em casa e outros passavam fome.
Então este senhor comprou uma bela quinta e resolveu construir a cidade dos cães onde estes se sentissem bem,
Os cães adoravam aquela cidade. As suas casas eram casotas e na entrada havia árvores para fazerem chichi. Tinham um centro comercial que tinha um talho onde havia queijo, fiambre, presunto e bolachas. O talho era a principal atracção dos cães!
Lá dentro também havia um pronto a vestir, com as novas colecções de coleiras, trelas, casacos e impermeáveis para os dias de chuva.
Só os gatos, espreitando para além dos muros achavam aquela cidade o pior dos mundos.
Tudo corria bem. Não havia poluição, pois não tinham automóveis. Os rios corriam limpos, sem as descargas poluentes das fábricas. Mas um dia,… Um certo cão lembrou -se que naquela linda cidade, faltava qualquer coisa .
O que seria? O que seria ?- Perguntavam os curiosos.
-Um Imperador, um Rei, ou então um Presidente .
Os cães não percebiam de política, mas os homens tinham governantes, porque não haviam de ter, também. E resolveram fazer eleições.
Todos queriam mandar. Uns discursavam, outros criticavam, outros ralhavam.
Enfim todos ladravam.
\ No meio do terrível barulho, os mais ágeis faziam habilidades, as cadelinhas mostravam com os seus dotes de beleza e os maiores cães de guarda exibiam os seus músculos e os seus grandes dentes.
Foi uma grande confusão, até que se apresentou o mais corpulento, o mais feroz de todos os cães .
De rabo para cima, todo senhor de si, ladrou em voz alta:
- Fechem o focinho! Quem manda aqui sou eu, Kaiser o Imperador de todos os cães do mundo .
Houve quem tremesse muito de medo, quem se risse e quem ficasse parado.
O Cão - Polícia não aceitando aquela cena toda avançou para o prender. Para um lado, para o outro, o Kaiser atirou-se à dentada .
Os pescoços estavam bem abertos e as orelhas também, os olhos muito bem arrancados. De repente, o largo principal parecia uma batalha .
Erguendo-se cheio de sangue, de entre os mortos e feridos, Kaiser alçou do rabo e ladrou:
- Sou o Imperador de todos os cães!!! Tenho o corpo maior do que todos!!
Sou o máximo!! Obedeçam-me!!!
Os outros encolheram-se e respeitaram as ordens .
Arranjaram um grande trenó para o Grande Imperador Kaiser, que já não andava à pata, Passou a ser puxado por Cães Esquimós .Vinte Pastores Alemães da Guarda Republicana passaram a ir com ele para o protegerem dos cães que lhe quisessem mal .
Trinta cães de circo foram chamados para o distraírem . Quarenta cadelas de luxo acariciavam-no
A casota - escola que era a maior, ficou transformada numa sala de trono. Os cães mais fracos ficaram a dormir na rua , cheios de fome .
Numa noite, resolveram fugir.
Na manhã seguinte, o Kaiser acordou e não havia ninguém .Kaiser saiu do Palácio para ir à procura dos cães .
Como não encontrou nenhum, Kaiser partiu à sua procura, na Cidade dos homens. Quando lá chegou, a carrinha dos caçadores de cães vadios, apanhou o Kaiser e levou-o para o canil.
Os gatos começaram a entrar na cidade dos cães e ocuparam-na.
E assim a música até então era: “ ão! ão! “, passou a ser “ miau! miau! “
O talho transformou-se em peixaria e, à entrada lia-se:
“ A Cidade dos Gatos”

Reconto escrito da obra “ A Cidade dos Cães “ de Luísa Ducla Soares
Trabalho realizado por: Lícia e Inês da turma A 5º Ano

1 comentário:

  1. tá muito bom adorei comentem o meu ''Alfabeto sem juizo''
    tá muito divertido o vosso tambám tá muito bom..
    ADOROVOS MY FRIENDS...

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